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DOCUMENTO DEL MES: MAYO 2024

Espanhol

“Voz de Mujer nº1”

Este documento é o primeiro número de Voz de Mujer, um boletim informativo produzido pelo Grupo por la organización de la mujer del pueblo. Trata-se de uma publicação em série que faz parte do Arquivo Histórico Vamos Mujer – Movimento Social de Mulheres (AHVM-MSM), conservado no Laboratório de Fontes Históricas da Faculdade de Ciências Humanas e Económicas da Universidade Nacional da Colômbia, Medellín. Este arquivo foi doado pela Corporación Vamos Mujer à universidade em 2021 e contém as secções Arquivo Administrativo Inativo, Centro de Documentação, Biblioteca de Planos, Vídeo, Vídeo Doméstico, Áudio, Ótica e Magnética.

No AHVM-MSM existem quatro números do boletim que reflectem os primeiros passos de um processo organizativo promovido por activistas pertencentes à Associação Nacional de Utilizadores Camponeses (ANUC), que promoveram a constituição de comissões de mulheres no seio do movimento camponês. Organizaram encontros de mulheres camponesas e, por essa razão, este boletim inclui um relatório sobre o que se realizou entre 18 e 20 de agosto de 1984.

Desde o Primeiro Encontro de Mulheres Camponesas de Antioquia, em 1979, que as organizadoras sentiram a necessidade de dar voz às preocupações das mulheres e de estruturar organizacionalmente a reivindicação dos seus direitos específicos no seio das organizações populares. As décadas de 1970 e 1980 foram um período de efervescência em que numerosas e variadas expressões de movimentos sociais de base exigiram reformas democráticas em resposta a décadas de exigências acumuladas de justiça social, participação e reconhecimento.

Entre eles, o movimento social das mulheres e o movimento feminista, que começaram gradualmente a questionar o patriarcalismo das organizações sindicais, sociais e políticas, onde as reivindicações das mulheres para uma organização autónoma eram muitas vezes indesejadas, pois eram vistas como uma divisão da luta de classes. As mulheres valorizavam trazer a democracia para a vida quotidiana ou, como se dizia na altura, ter “democracia na rua, em casa e na cama”. Argumentavam que, para além da opressão das classes exploradoras sobre a classe trabalhadora, havia a opressão dos maridos e dos pais nas suas famílias, que em muitos casos “dificultavam” os seus processos de luta e de organização. Esta tensão deu origem a debates sobre a “dupla militância”, como os que foram discutidos durante o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e das Caraíbas, realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, cujos documentos estão também conservados no AHVM-MSM.

Através deste boletim e de outros semelhantes, por meio de ilustrações e textos curtos e simples, as mulheres dos sectores populares eram convidadas a tomar consciência da sua realidade, a organizarem-se e a participarem enviando as suas opiniões e propostas: “temos de lutar contra o silêncio, por isso vamos falar, escrever, gritar!

As sucessivas edições de Voz de la Mujer publicadas entre 1985 e 1987 mostram que o grupo se tornou autónomo como Corporación María Cano, em homenagem à líder sindical colombiana, e mais tarde como Corporación Vamos Mujer por la Participación de la Mujer Popular, obtendo o seu estatuto legal em 1987.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor – DeepL.com

AUTORAS DO TEXTO
Camila De los ríos Muñoz y Ruth López Oseira

BIBLIOGRAFIA

– Suaza Vargas, María Cristina. Soñé que soñaba: una crónica del movimiento feminista en Colombia de 1975 a 1982. (España: AECID, 2008).

N O M  E   D O   P R O J E T O   D O   I B E R A R Q U I V O S :

“Acceso, preservación y divulgación del Archivo Histórico Vamos Mujer – Movimiento Social de Mujeres de Medellín (Colombia) “.

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Fotografias:

Legenda das imagens:

1. Folio 1 recto de la publicación seriada Voz de Mujer n° 1
2. Folio 1 verso de la publicación seriada Voz de Mujer n° 1
3. Folio 2 recto de la publicación seriada Voz de Mujer n° 1
4. Folio 2 verso de la publicación seriada Voz de Mujer n° 1
5. Limpieza con brocha de cerda suave de los materiales digitalizados
del AHVM-MSM

 

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